A gestão de Supply Chain, ou seja, a gestão da cadeia de suprimentos, acontece desde a compra de insumos até entrega ao consumidor final e, por cobrir boa parte da vida útil dos produtos, envolve uma estrutura complexa. Para fazer com que essa cadeia funcione corretamente, são necessários diversos profissionais de diferentes áreas, envolvendo várias empresas, fornecedores e maquinários.
Para lidar com todas essas variáveis e pontos de contato da cadeia de suprimentos, é comum que as indústrias busquem soluções de análise de dados e implementação de algoritmos de Inteligência Artificial (IA) para encontrar e resolver gargalos de tempo e dinheiro, tomar decisões otimizadas e automatizar processos.
Por isso, esse setor acaba impulsionando a adoção de novas tecnologias e inovações que, por terem aplicação prática, trazem resultados metrificáveis para os adotantes. No entanto, para tirar proveito dessas inovações, é necessário estar atento às mudanças do mercado e às tendências para o futuro.
Confira abaixo algumas tendências na gestão de cadeia de suprimentos levantadas pela Gartner no relatório “The Top 8 Supply Chain Technology Trends” (top 8 tendências tecnológicas da cadeia de suprimentos, em tradução livre).
Hiperautomação
Utilizando uma combinação de tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Aprendizado de Máquina (Machine Learning) e Automação de Processos por Robôs (RPA) é possível automatizar tarefas antes realizadas por mão de obra humana em escala.
Digital Supply Chain Twin
Digital Twin são representações digitais idênticas à vida real dos objetos de dados da cadeia de suprimentos, com isso é possível testar possibilidades, analisar as variáveis e utilizar de base para tomada de decisões mais assertivas, estudadas e alinhadas.
Experiências Imersivas
Utilizando de ferramentas de realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e realidade mista, é possível fortalecer e criar experiências imersivas para o usuário em relação ao produto, de forma que o percebam como algo mais avançado e interessante, influenciando suas decisões de compra.
Ecossistemas “Edge”
O processamento e computação Edge, um modelo computacional que funciona o mais próximo possível da base de dados, diminui a latência do processamento, permite que as falhas sejam detectadas mais rapidamente, possibilita maior controle da produção e otimiza os resultados de IoTs (dispositivos de internet das coisas) conectados à produção.
Supply Chain Security
Trata-se da utilização de medidas de segurança em todo o processo de Supply Chain, seja em nível físico, como a infraestrutura, dispositivos, máquinas, produtos e operações, ou em nível digital, como os dados de clientes, propriedade intelectual, transações e dados pessoais.
ESG (Environmental, Social and Governance)
Com o consumidor está cada vez mais atento ao que consome, muitas empresas vêm procurando se adequar a critérios mais rígidos nos âmbitos de governança corporativa e impacto ambiental e social. O que pode ser observado de diversas maneiras como vagas inclusivas, desenvolvimento de produtos com baixa pegada de carbono e maior cobrança a adequação a técnicas de governança.
AI e Analytics Embedded
Trata-se de recursos de software que utilizam Inteligência Artificial, análises preditivas e prescritivas para entregar relatórios, visualizações interativas de dados e outras análises avançadas em tempo real diretamente no aplicativo corporativo.
Inteligência de Dados Aumentada
Combinando dados do sistema quase em tempo real, permite que o usuário receba em tempo real informações, previsões, sugestões, trazendo maior assertividade e agilidade na tomada de decisões.
Conclusão – Tendências na gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain)
Essas são apenas algumas das tendências listadas e é importante observar que suas aplicações podem ser utilizadas em diversos setores, trazendo resultados e otimizações que afetam diretamente a lucratividade das empresas.
Como a gestão de cadeia de suprimentos (Supply Chain) é uma operação avançada, as soluções recomendadas acabam necessitando de uma infraestrutura de coleta e armazenamento de dados adequada, além de uma equipe capacitada para lidar com grande volume de informações coletadas e, assim, conseguir tirar os melhores insights e tomar as melhores decisões com os insumos disponíveis.
Em situações como essa, é importante contar também com a experiência de profissionais e empresas para que o investimento realizado seja utilizado da melhor maneira, garantindo os resultados esperados e um ROI positivo.
Quem é a Aquarela Analytics?
A Aquarela Analytics é vencedora do Prêmio CNI de Inovação e referência nacional na aplicação de Inteligência Artificial Corporativa na indústria e em grandes empresas. Por meio da plataforma Vorteris, da metodologia DCM e o Canvas Analítico (Download e-book gratuito), atende clientes importantes, como: Embraer (aeroespacial), Scania, Mercedes-Benz, Grupo Randon (automotivo), SolarBR Coca-Cola (varejo alimentício), Hospital das Clínicas (saúde), NTS-Brasil (óleo e gás), Auren, SPIC Brasil (energia), Telefônica Vivo (telecomunicações), dentre outros.
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Autor
Analista de Marketing na Aquarela Analytics. Graduada em Moda pela UDESC e cursando MBA em Marketing pela USP/Esalq.