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O Design como ferramenta transformadora na indústria 4.0

O Design como ferramenta transformadora na indústria 4.0

Na tarde do dia 10 de Abril (segunda-feira) Nosso CEO Marcos Santos recebeu os alunos da turma de inovação do Prof. Luiz Salomão Ribas Gomes, do curso de Design da Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo, foi discutir as oportunidades para o Design na área de novos negócios (indústria 4.0) e inteligência artificial (IA).

Turma de inovação do Design UFSC visitando o centro de desenvolvimento Aquarela

Turma de inovação do Design UFSC visitando o centro de desenvolvimento Aquarela

Nos próximos parágrafos criamos um compilado do que foi discutido entre os participantes do encontro.

Com o crescimento da Indústria 4.0, novas formas de trabalho e de trabalhar estão surgindo. Muitas profissões estão se reinventando, e o Design é uma delas. Atuando como mediador entre inovação e mercado, através de manifestações visuais (como marca e linguagem visual por exemplo) e experiências que procuram mergulhar o usuário no universo do produto ou serviço a ser ofertado.

Na indústria 4.0 o Design deixa de ser responsável apenas pelo apelo estético-visual do produto, ele atua na concepção de serviços, gerindo projetos de forma visual e tangível nas oportunidades antes vistas apenas como superficiais, e que agora, são ponto chave para a tomada de decisão de compra. Para a maioria dos públicos, ter uma boa experiência é melhor do que apenas “comprar por comprar”.

Criar laços e universos = Experiência.

De acordo com o relatório anual de tendências digitais da Adobe:

Companies that have committed to the customer experience—factoring in the people, processes, technology, and organizational structure required to facilitate it—are outperforming their peers, according to new research from Adobe, CMO.com’s parent company.

That’s right: Organizations with a cross-team CX approach were nearly twice as likely to have exceeded their top 2017 business goals (20% vs. 11%), according to Adobe’s 8th annual “Digital Trends” report, which surveyed almost 13,000 marketing, creative, and technology professionals in North America, Europe, and Asia-Pacific.

Leia na íntegra aqui

Ou seja, construir uma relação com o cliente/usuário é o ponto mais importante para os negócios deste novo mercado. Um exemplo disso é o marketing digital, um dos principais evangelizadores dessa abordagem, valorizando a identidade visual, estética e boa expressão de conteúdos, utilizando criações específicas para web (landing pages e e-mail por exemplo)

O objetivo aqui é criar um laço entre o cliente e o negócio, diferente da publicidade tradicional, onde você era exposto à mídia que falava apenas do produto sendo ofertado. No marketing digital, o objetivo é criar um universo sobre o tema abordado, falando das dores do usuário, possíveis soluções e no final, a oferta.

Essa nova abordagem é pautada em um conceito chave: Experiência.

Experiência, ou User Experience, tem como centro de ação o usuário, toda e qualquer forma de comunicação é feita com o objetivo de criar um universo sobre o assunto em volta do público alvo, e o Design tem papel fundamental nesse processo. Como criador, gestor e implementador de experiências, ganhando um novo patamar dentro das organizações, trabalhando junto aos times de produto, vendas e marketing.

Tornar simples aquilo que é complexo

O mercado de inovação está cheio de produtos e serviços complexos de se entender, o Vorteris, nossa plataforma para Data Analytics, é um exemplo de produto/serviço inovador e disruptivo, que oferece soluções incríveis para problemas complexos mas que, ainda sim, é difícil de ser compreendido.

E muitas vezes as mudanças não precisam ser drásticas, por exemplo: dependendo da informação, não conseguimos fugir dos gráficos e tabelas para mostrar o que está acontecendo, mas nem por isso devemos esquecer das boas práticas que simplificam a interação do usuário com o dado, o blog UX collective fez um compilado de Data visualization Hacks mostrando dicas simples de como gráficos e tabelas podem ficar muito mais visualmente amigáveis.

Portanto a linguagem (estética e escrita) é fundamental para que a “mensagem” seja entregue corretamente, sendo coerente e empática com o que o cliente quer e entende, tendo assim um significado. Pois a relação do indivíduo com suas representações está conectada ao grau de certeza, afetividade, valores e crenças. A clareza e apelo da comunicação transformam o valor da imagem em satisfação ao imaginar a aquisição do produto/serviço.

Design e inovação

Existem dois tipos básicos de inovação: a incremental e a disruptiva, em ambas o papel do Designer é instrumental.

Na incremental você melhora em cima de outra inovação. Como sempre tem a possibilidade de evoluir o produto, a ideia e o serviço, qualquer mudança faz uma grande diferença para o sucesso. A maior parte das inovações atuais são incrementais.

Na inovação disruptiva você abandona o processo anterior e cria um novo valor. Mas, poucas tecnologias são disruptivas de fato, ou sustentáveis, o que vai fazer a diferença é o modelo de negócio e a estratégia do produto/serviço.

“O Brasil precisa de investimentos e incentivos para os designers desenvolverem novos produtos. Como por exemplo, o Japão fez e faz.” Salomão

Existe a importância de falar de inovação, mas também de estudar e trabalhar duro para implementar tanto a incremental como a disruptiva.

Designer (agora é) gestor

Os Designers que desenvolvem habilidades de gestores contribuem para a construção de uma equipe que entende a  importância de um produto bem feito, além de útil. Temos aqui grandes exemplos contemporâneos:

  • Jony Ive – líder do departamento de design industrial da apple, foi o queridinho de Steve Jobs. Ive foi responsável pela criação do  iMac, iPod, iPhone e iPad.
  • Elon Musk –  fundador da SpaceX e Co-fundador da Tesla. Os carros e foguetes funcionais e bonitos são reflexo do seu cargo na liderança de design.
  • Dieter Rams –  designer industrial alemão da empresa Braun. Considerado um dos mais influentes designers do século XX. Sugerimos para você pesquisar os princípios de bom design, segundo Rams (os mesmos que influenciaram Jony Ive).

Claro que existem vários outros nomes que podem enriquecer essa lista, a intenção é instigar e divulgar o valor que um bom design faz para o seu negócio.

Working for the same goal

Certamente as empresas que estão crescendo (e nascendo) junto com a Indústria 4.0 só tem a ganhar quando oferecem ótimas experiências com produtos e serviços focados no usuário. Afinal, quem dita as regras de tendências, serviços e demandas é o usuário, as empresas devem trabalhar para que essas vontades sejam atendidas, pois quem conversa de igual para igual com seu público alvo tem garantia de sucesso na indústria da inovação.

Quer saber mais sobre Indústria 4.0 e o papel do design na renovação da forma como consumimos experiências? Assine nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos sobre estes e outros assuntos.

Quem é a Aquarela Analytics?

A Aquarela Analytics é vencedora do Prêmio CNI de Inovação e referência nacional na aplicação de Inteligência Artificial corporativa na indústria e em grandes empresas. Por meio da plataforma Vorteris, da metodologia DCM e o Canvas Analítico (Download e-book gratuito), atende clientes importantes, como: Embraer (aeroespacial), Scania, Mercedes-Benz, Grupo Randon (automotivo), SolarBR Coca-Cola (varejo alimentício), Hospital das Clínicas (saúde), NTS-Brasil (óleo e gás), Auren, SPIC Brasil (energia), Telefônica Vivo (telecomunicações), dentre outros.

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