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Eficiência Operacional em Projetos de Inovação

Eficiência Operacional

Quando pensamos em inovação, frequentemente surge a ideia de que devemos agir movidos por “inspiração”, e algumas vezes tendemos até a deixar o nosso lado racional um pouco de lado, ao ficarmos “apaixonados” pela solução que estamos desenvolvendo. No entanto, isso pode restringir nossa habilidade de controlar custos e prazos, gerenciar riscos e, acima de tudo, comprometer nosso planejamento estratégico. 

A eficiência operacional é justamente a capacidade de entregar valor real, equilibrando a criatividade e avanços tecnológicos com a gestão dos prazos, custos e riscos de um projeto, tudo isso sem comprometer a qualidade da entrega, nem limitar os avanços que podem ser obtidos durante o processo.

O Tripé da Eficiência Operacional: Pessoas, Processos e Tecnologia

Para resolver essa equação, nós acreditamos que existe um tripé fundamental que deve ser mantido firme durante todo o tempo: pessoas, processos e tecnologia. Vamos abordar cada um desses pontos a seguir, mas antes eu gostaria de abordar uma questão que precede a execução do projeto. 

Definindo Objetivos e Mantendo Agilidade

Um dos principais fatores de falha em qualquer tipo de projeto, principalmente em projetos de inovação, é a falta de um objetivo principal bem definido a ser atingido. Muitos projetos são iniciados com base em premissas que não foram validadas com o mercado ou mesmo com o seu público-alvo, trazendo muitas mudanças de escopo, retrabalho e incertezas.

Não vamos confundir, no entanto, a definição de um objetivo principal com aquela gestão de projetos em modelo cascata (waterfall), onde todos os requerimentos eram pré-definidos desde o início do projeto, e a capacidade de reagir a mudanças de contexto ou de prioridades era praticamente nula. Estamos falando de um problema real a ser resolvido, uma direção específica que teremos que tomar no curso do projeto, mesmo sem que a gente ainda saiba o caminho que irá percorrer. 

Perguntas importantes para definir esse objetivo principal passam por “qual é o problema exato que estamos tentando resolver?”, “existem quais soluções atualmente para esse problema, e no que elas falham ou não são eficientes?”, “tenho capacidade (técnica e financeira) para resolver esse problema de uma nova forma?”. Aqui, a eficiência operacional praticamente obriga uma mentalidade ágil, já que várias das respostas para algumas dessas perguntas vão acabar sendo realmente esclarecidas ao longo do projeto. 

Por outro lado, não podemos também confundir agilidade com falta de governança, ausência de processos ou documentação. A ideia de agilidade passa por uma cultura de excelente comunicação entre o time, e principalmente fazer o necessário para dar solidez ao processo, sem queimar etapas, mas também sem perder tempo com burocracias desnecessárias. Equilíbrio é fundamental para a implementação de uma mentalidade ágil.

Leia também: Estruturando uma Equipe de Sucesso para Desenvolvimento de Produtos de IA

Cultura, Liderança e Aprendizado Contínuo

Voltando ao nosso tripé, vamos começar falando das pessoas. Não tem como falarmos de cultura sem falarmos de pessoas, e a única forma de criar e fomentar uma cultura é através do exemplo. As pessoas precisam de uma liderança inspiradora e que arraste pelo exemplo, seja tanto na mentalidade ágil quanto no comportamento inovador. 

Passam por esse aculturamento alguns comportamentos muito importantes a serem replicados, como aprendizado contínuo, abertura ao erro (não existe inovação sem experimentação!), autonomia para tomada de decisões, e desenvolvimento de novas lideranças, só para citar algumas. Habilidades técnicas e interpessoais se desenvolvendo em conjunto. 

Processos Enxutos e Comunicação Eficiente

Na parte de processos, é importante a adoção de processos enxutos, porém que garantam a boa comunicação entre o time. Esses processos devem incluir boas práticas para cada departamento, um conjunto de artefatos que seja relevante para o projeto (documentação técnica, de negócios, formalização de decisões) e principalmente, uma linha-guia que auxilie a manter o foco no resultado final. 

Data Culture Methodology (DCM)

Como resultado de anos trabalhando em projetos de advanced analytics e inteligência artificial, a Aquarela desenvolveu a DCM (Data Culture Methodology), nosso próprio framework de trabalho, a partir do qual entendemos a maturidade analítica dos clientes em relação ao problema, e a partir dessa análise conseguimos traçar uma estratégia de implementação de uma cultura de dados junto com a nossa solução. A DCM já prevê rituais, processos, boas práticas e artefatos de documentação para a realização de um projeto de ponta a ponta. 

Leia também: Método, o fator Crítico de sucesso de projetos de analytics – Por que a Aquarela desenvolveu a DCM?

Tecnologia Adequada para Cada Projeto

Não menos importante, a tecnologia é o ponto de partida para todo esse trabalho acontecer da melhor forma possível. Não temos como desempenhar um trabalho eficiente se não tivermos as ferramentas corretas ou a habilidade de usá-las da melhor maneira. 

Desde a criação de ambientes de infraestrutura apropriados e bem dimensionados, medidas de segurança da informação, passando pelo desenvolvimento de algoritmos ou modelos de dados, interfaces para utilização pelos usuários, até a integração entre sistemas, é preciso entender quais são as ferramentas apropriadas para cada tamanho de projeto, para cada necessidade de negócio e tipo de usuário. 

Preparando o Caminho para o Sucesso

Enquanto a inspiração e a criatividade são ferramentas absolutamente fundamentais para a busca pela inovação, é importante sempre manter o foco na disciplina operacional para garantir o equilíbrio entre as partes. Ao pautar a criação de inovação usando um processo eficiente, nós garantimos que os problemas serão resolvidos com soluções pioneiras e que também sejam sustentáveis e economicamente viáveis.

Da mesma forma, o fomento de uma cultura ágil e de comportamento inovador alinhados a processos enxutos e relevantes vai preparar o seu time tanto em termos tecnológicos quanto em termos pessoais, para sempre pensarem fora da caixa, porém dando passos seguros e certeiros em direção ao sucesso de cada projeto.

Quem é a Aquarela Analytics?

A Aquarela Analytics é vencedora do Prêmio CNI de Inovação e referência nacional na aplicação de Inteligência Artificial Corporativa na indústria e em grandes empresas. Por meio da plataforma Vorteris, da metodologia DCM e o Canvas Analítico (Download e-book gratuito), atende clientes importantes, como: Embraer (aeroespacial), Scania, Mercedes-Benz, Grupo Randon (automotivo), SolarBR Coca-Cola (varejo alimentício), Hospital das Clínicas (saúde), NTS-Brasil (óleo e gás), Auren, SPIC Brasil (energia), Telefônica Vivo (telecomunicações), dentre outros.

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