No dia 29 de maio comemoramos o Dia Mundial da Energia. Essa data é celebrada anualmente com o intuito de conscientizar sobre o uso sustentável da energia e motivar o investimento e a utilização de fontes de energia renováveis. Coincidentemente, esta data acontece poucos dias depois do Dia da Indústria, 25 de maio, e a verdade é que esses dois setores se conectam de diversas maneiras.
Atualmente, cerca de 10 mil empresas do setor industrial operam no mercado livre de energia do Brasil. Certamente esse número terá um aumento significativo com a “abertura do mercado livre de energia” que ocorrerá em 2024, possibilitando que diversas outras categorias de negócio façam parte deste mercado.
Mas afinal, o que é o mercado livre de energia?
Em nosso dia a dia estamos acostumados ao mercado cativo de energia, no qual as concessionárias locais, ou seja, as distribuidoras de energia de cada região, abastecem nossas residências e, ao final do mês, recebemos uma conta com o consumo de energia do período.
Já com o mercado livre de energia, é possível pesquisar e negociar os valores para a energia contratada diretamente com empresas geradoras e/ou distribuidoras de energia ou comercializadoras de energia, que podem fazer a negociação de venda ou compra. Dessa forma, estipula-se não só o fornecedor de energia, mas também os preços, prazos, volume e outros detalhes.
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O mercado livre de energia e a indústria
Diversos setores já utilizam essa técnica para negociar energia, mas a promessa é que, a partir de 2024, todos os consumidores de energia elétrica pertencentes ao chamado “Grupo A” de consumo poderão aderir ao mercado livre de energia.
Segundo dados do CNI (Confederação Nacional da Indústria), cerca de 40 mil indústrias poderão fazer parte dessa migração de consumo de energia. Com isso, estima-se que as empresas que participarem desta migração poderão economizar, em média, 15% em suas despesas com energia elétrica. Outros dados do portal também apontam que o aumento nas contas de luz nos últimos 12 meses provocou de médio a alto impacto em 40% das empresas ouvidas em sua pesquisa.
Sendo assim, considerando o aumento de custos que ocorreu nos últimos anos, o mercado livre de energia se apresenta como uma ótima oportunidade para que empresas, principalmente as que possuem um alto consumo de energia, possam economizar seus recursos.
O futuro do mercado livre de energia no Brasil
A expansão do mercado livre de energia em 2024 já é considerada um grande avanço no setor, mas os planos de desenvolvimento não param por aí.
Uma segunda etapa dessa abertura está programada para janeiro de 2026, na qual parte dos consumidores de baixa tensão, conhecidos como Grupo B, também poderão aderir ao mercado livre de energia.
Há também uma previsão de que a ampliação da abertura do mercado livre de energia para os demais consumidores, incluindo outros grupos de empresas e até consumidores residenciais, ocorra a partir de janeiro de 2028.
Conclusão – Mercado livre de energia: o que você sabe sobre ele?
São grandes as mudanças acontecendo no setor elétrico e é importante ficarmos atentos, uma vez que o consumo de energia elétrica faz parte de praticamente todas as tarefas, serviços e bens de consumo que compramos, contratamos e usamos.
A sociedade moderna tem como base este ativo.
Porém, esses avanços sempre devem acontecer seguidos pelo uso racional da eletricidade, seguido de iniciativas para produção e consumo de energias renováveis e sustentáveis. Só assim será possível continuar avançando e revolucionando e gerando uma economia mais inteligente, longínqua e lucrativa.
Quem é a Aquarela Analytics?
A Aquarela Analytics é vencedora do Prêmio CNI de Inovação e referência nacional na aplicação de Inteligência Artificial Corporativa na indústria e em grandes empresas. Por meio da plataforma Vorteris, da metodologia DCM e o Canvas Analítico (Download e-book gratuito), atende clientes importantes, como: Embraer (aeroespacial), Scania, Mercedes-Benz, Grupo Randon (automotivo), SolarBR Coca-Cola (varejo alimentício), Hospital das Clínicas (saúde), NTS-Brasil (óleo e gás), Auren, SPIC Brasil (energia), Telefônica Vivo (telecomunicações), dentre outros.
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Autor
Analista de Marketing na Aquarela Analytics. Graduada em Moda pela UDESC e cursando MBA em Marketing pela USP/Esalq.