O que é inovação? Quais são os seus diferentes tipos? Como testar ideias novas para aumentar a eficiência da empresa com um orçamento limitado?
Inovação, segundo o autor Schumpeter, é a combinação de conhecimento, recursos, ferramentas e outros fatores que podem ser novos ou não.
Abaixo abordaremos 4 diferentes tipos de inovação: a radical, a incremental, a disruptiva e a aberta. O autor Schumpeter foi o responsável pela classificação dos tipos de radical e incremental, enquanto a disruptiva foi conceituada por Clayton Christensen e a aberta abordada por Henry Chesbrough.
Inovação Radical
A Inovação Radical pode ser considerada uma das mais complexas, pois seu objetivo é a expansão de mercado através de tecnologias que modificam, de maneira impactante, o relacionamento externo de uma empresa, podendo alterar esse mercado ou até mesmo criando um novo.
Como exemplos do tipo radical temos o carro, a locomotiva a vapor, o avião… Já parou para pensar em como sua vida seria diferente sem essas inovações?
Inovação Incremental
Já a Inovação Incremental, tem como o objetivo inovar através de melhorias e atualizações em algo já existente. Como os telefones inteligentes, que derivaram uma uma inovação radical, qual seja o telefone e tiveram muita tecnologia embarcada, passando dos antigos teclados e um dispositivo focado em ligações a um aparelho que temos acesso a internet e consequentemente diversas comodidades apenas com o toque na tela.
Inovação Disruptiva
O conceito de Inovação Disruptiva surgiu em 1997, através do autor Clayton Christensen em sua obra “The innovator’s dilemma” (O Dilema do Inovador, em português). Christensen, foi um professor de Harvard e, segundo ele, a inovação disruptiva trata da transformação de um produto, tecnologia ou serviço em algo que agrega mais valor.
Um exemplo do modelo disruptivo é a Netflix, a Uber e o Spotify. Essas empresas modificaram a forma como nós, consumidores, passamos a consumir um produto e a acessar um serviço.
Inovação Aberta
Já em 2003, Henry Chesbrough, em seu livro “Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology” (Inovação aberta: o novo imperativo para criar e lucrar com a tecnologia, em tradução livre), deu origem ao termo Inovação Aberta.
Como o nome sugere, o foco desse modelo é compartilhar os processos de inovação entre funcionários, clientes, fornecedores e até mesmo outras empresas. A proposição desse tipo é obter trocas saudáveis e benéficas entre todos os envolvidos e desenvolver o ecossistema de inovação.
Documentação e análise do processo de inovação
Para testar ideias inovadoras e comprovar resultados é essencial documentar e metrificar o processo de inovação. Aqui na Aquarela começamos a documentar o processo com a aplicação do Analytics Business Canvas. Nele é possível descobrir e mapear objetivos operacionais, táticos e estratégicos, meta, fontes de dados internas e externas disponíveis ou não, suposições / descobertas, matriz de influência e riscos.
Um erro comum nessa etapa é tentar validar a solução. Durante a etapa de descoberta o foco é no problema! O que precisamos mudar? O que não está funcionando? Onde estamos perdendo tempo, dinheiro ou deixando de ser competitivos? O que contribuiu para não atingirmos nossa meta?
Através da meta do projeto e prazo a ser executado, validamos, ao elaborar modelos de inteligência artificial, se a tese que testamos apresenta resultados satisfatórios para continuar a desenvolver aquela inovação ou não.
Caso a tese apresente resultado satisfatório, continuamos o desenvolvimento. Porém, é possível descobrirmos uma antítese, que é um pensamento diferente ou contrário à tese, ou uma síntese, que é a junção entre a tese inicial e a antítese e se apresenta como uma nova tese a ser validada.
O exemplo, listado acima, é um dos elementos da nossa cultura data-driven na qual tomamos decisões baseadas em dados concretos e análises profundas.
A cultura data-driven e a inovação
A integração da cultura data-driven com a inovação é o casamento perfeito. Os dados servem como guia, fornecendo o contexto necessário para validar hipóteses e direcionar esforços para as áreas de maior potencial. Isso reduz a incerteza e aumenta a eficácia dos esforços inovadores.
A inovação e a cultura data-driven são os pilares que sustentam as organizações visionárias. Ao adotar esses princípios, as empresas tendem a prosperar e diminuir o risco de obsolescência num mundo em constante transformação.
O desafio é claro: que cada organização ouse explorar novos horizontes, quebre paradigmas e abrace os dados como aliados na busca pela excelência .
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Quem é a Aquarela Analytics?
A Aquarela Analytics é vencedora do Prêmio CNI de Inovação e referência nacional na aplicação de Inteligência Artificial Corporativa na indústria e em grandes empresas. Por meio da plataforma Vorteris, da metodologia DCM e o Canvas Analítico (Download e-book gratuito), atende clientes importantes, como: Embraer (aeroespacial), Scania, Mercedes-Benz, Grupo Randon (automotivo), SolarBR Coca-Cola (varejo alimentício), Hospital das Clínicas (saúde), NTS-Brasil (óleo e gás), Auren, SPIC Brasil (energia), Telefônica Vivo (telecomunicações), dentre outros.
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Profissional graduado em Sistemas de Informação pela PUC MG e especializado em Tecnologias da Indústria Avançada pelo SENAI, como prêmio da CNI. Experiência como Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios na Aquarela, desempenhando também funções de Product Owner.